sexta-feira, 10 de outubro de 2008

The end of our nose {franceses inspirados}

Traveling through the world produces
a marvelous clarity in the judgment of men.
We are all of us confined and enclosed within ourselves,
and see no farther than the end of our nose.

This great world is a mirror where we
must see ourselves in order to know ourselves.

There are so many different tempers,
so many different points of view,
judgments, opinions, laws and customs
to teach us to judge wisely on our own,
and to teach our judgment to recognize
its imperfection and natural weakness.

Michel de Montaigne (filósofo e escritor francês)



[E nós que, para lá de toda a diferença, somos no fundo somos tão iguais:
queremos o mundo inteiro, a doçura do sonho, a inocência da esperança, a intensidade da vida - ou talvez um ideal romântico e naïf destas bandeiras, que já não saberíamos largar.

Mas apenas para os colher pelo caminho e os levar de volta para os braços onde deixamos esquecido o coração, à nossa espera.

Para partir de novo?
Sim, quem sabe - há vícios que se nos entranham sem sabermos onde termina a nossa vontade.
Mas sempre com os olhos postos no próximo regresso, mesmo que não o definitivo.]

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