Cá é muito comum fazerem o chamado pot, e qualquer motivo é uma desculpa.
O pot basicamente é uma pequena festa, que envolve comida e bebida, para festejar qualquer coisa mais ou menos relevante - desde que cheguei já houve 3 lá no INSERM, ora porque alguém chega, alguém parte, algum artigo é publicado. (E eu acho que são só pretextos ;))
E, desta forma, ontem tivemos cá também na maison o nosso pot de boas vindas.
Os pontos altos: comidinha portuguesa de entrada! Rissóis, e croquetes e salgadinhos, pastéis de feijão e doce de ovos, e todas essas coisas boas que não há em lado nenhum como no nosso Portugal. E em seguida... o festão 80's :) Foi muito giro, e acima de tudo, uma boa oportunidade para conhecermos as pessoas dos outros pisos que também estão por cá.
À entrada, somos recebidos por uma frase do Ernest Hermingway, que é sem dúvida bastante inspiradora.
A verdade é que Paris se entranha. Não quero ser uma emigra desnaturada ("ah, lá na França é que é bom!! :)), porque de facto tenho saudades de muitas coisas nossas como povo e como cultura. Mas a verdade é que é muito difícil resistir ao deslumbramento de viver cá - todas as formas de arte são oferecidas de uma forma tão gratuita e tão cuidada, nos mais pequenos detalhes, que é impossível não admirar o orgulho e o empenho que os parisienses têm na sua cidade.
Obviamente que a minha opinião não é isenta, e que provavelmente a lua-de-mel passará, mas sinto-me num filme quando passeio por aqui - sair do trabalho e poder passear pela rive gauche, comprar flores na rua, ver o pôr-do-sol no Sena, ter tantos monumentos lindíssimos à volta (mesmo que a maioria deles sejam incógnitos dos guias turísticos) são coisas que parecem quase irreais, de tão etéreas.
O pot basicamente é uma pequena festa, que envolve comida e bebida, para festejar qualquer coisa mais ou menos relevante - desde que cheguei já houve 3 lá no INSERM, ora porque alguém chega, alguém parte, algum artigo é publicado. (E eu acho que são só pretextos ;))
E, desta forma, ontem tivemos cá também na maison o nosso pot de boas vindas.
Os pontos altos: comidinha portuguesa de entrada! Rissóis, e croquetes e salgadinhos, pastéis de feijão e doce de ovos, e todas essas coisas boas que não há em lado nenhum como no nosso Portugal. E em seguida... o festão 80's :) Foi muito giro, e acima de tudo, uma boa oportunidade para conhecermos as pessoas dos outros pisos que também estão por cá.
À entrada, somos recebidos por uma frase do Ernest Hermingway, que é sem dúvida bastante inspiradora.
A verdade é que Paris se entranha. Não quero ser uma emigra desnaturada ("ah, lá na França é que é bom!! :)), porque de facto tenho saudades de muitas coisas nossas como povo e como cultura. Mas a verdade é que é muito difícil resistir ao deslumbramento de viver cá - todas as formas de arte são oferecidas de uma forma tão gratuita e tão cuidada, nos mais pequenos detalhes, que é impossível não admirar o orgulho e o empenho que os parisienses têm na sua cidade.
Obviamente que a minha opinião não é isenta, e que provavelmente a lua-de-mel passará, mas sinto-me num filme quando passeio por aqui - sair do trabalho e poder passear pela rive gauche, comprar flores na rua, ver o pôr-do-sol no Sena, ter tantos monumentos lindíssimos à volta (mesmo que a maioria deles sejam incógnitos dos guias turísticos) são coisas que parecem quase irreais, de tão etéreas.
A verdade é que nesse momento, quando li a frase de Hemingway, desejei tê-la escrito.
Têm estas coisas os poetas, tanta neblina a elaborar um sentimento, e eles pintam-no com as palavras exactas que gostariamos de ter dito.
É que é exactamente isso - Paris é um sítio para ficar comigo.
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