... por ter um horário e um trabalho, e não poder gastar todo o meu tempo a passear por cada recanto de Paris. Acordei mais cedo, comprei um cappucino e um coissant e fui tomar o meu pequeno almoço para o Jardin du Luxembourg.
Sinto-me um bocadinho francesa, e quase percebo porque os franceses não gostam muito dos turistas. E não é bem dos turistas em si, é do que eles fazem à cidade, do que eles lhe tiram ou acrescentam.
Se esta cidade fosse minha também a quereria só para mim. Num desejo egoísta e mimado - não estraguem este momento, é só meu -, sem gente e sem ruído, só com o silêncio do amanhecer fresco e cálido, a luz horizontal e breve, a paz das coisas belas.
Esta manhã, eu quis Paris só para mim.
Sinto-me um bocadinho francesa, e quase percebo porque os franceses não gostam muito dos turistas. E não é bem dos turistas em si, é do que eles fazem à cidade, do que eles lhe tiram ou acrescentam.
Se esta cidade fosse minha também a quereria só para mim. Num desejo egoísta e mimado - não estraguem este momento, é só meu -, sem gente e sem ruído, só com o silêncio do amanhecer fresco e cálido, a luz horizontal e breve, a paz das coisas belas.
Esta manhã, eu quis Paris só para mim.
3 comentários:
well done (para ser bonito era em francês, há-de lá chegar)
É verdade, nesse sentido Paris é muito acolhedor e relaxante, parece que tem muito para dar, mas só se tivermos com essa disposição. Por outro lado se não fossem os turistas acho que faltariam também as animações de rua, como os inúmeros artistas que tanta cor dão à cidade.
'E curioso, mas penso exactamente o mesmo da horda de turistas (ingleses) a chegar todos as sextas-feiras, a embebedarem-se aos sabados e a drogarem-se ate a um estado comatoso aos domingos aqui na minha A'dam.
Segunda-feira 'a noite e' o dia para ver esta cidade. Vazia de estranhos, so as bicicletas a passar silenciosamente, sem hordas a encher Damrak, Dam e Leidsplein.
Beijos de Amsterdam,
R
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