sábado, 8 de novembro de 2008

La vie en rose


Eu quero assim - la vie en rose.
Não quero cinzentos, não quero procurar depois, não quero aceitar pela metade, não quero pensar "um dia, se possível".
Queria procurar com fé, sem medo, sem crescer, com o coração aberto - como se não soubesse o que dói quando corre mal. Como se nunca tivesse corrido mal.

Sem ceder nem um milímetro de ilusão, gastando toda a esperança, desejando toda a cor, arriscando o fracasso e o sucesso.

Para ser capaz de acreditar em procurar sem medo, viver sem remorso, entregar sem reserva.
Ter as coisas por inteiro - como a sonata em si menor de Franz Liszt, o céu estrelado de Van Gogh, a entrega do voo do Peter Pan sobre a cidade, o eterno amor efémero dos adolescentes.

[há dias assim]

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