Hoje aproveitei a visita (das visitas da Joana) para conhecer o Musée d' Orsay.
O edifício foi encomendado para ser o terminal de comboio do centro de Paris, e esteve em vias de ser demolido na década de 70, o que teria acontecido não fossem os vários protestos feitos na altura contra esse triste destino para um edifício tão encantador. E assim reabriu em 1986 como museu.
Em três pisos, distribuem-se várias peças de arte dos séculos XIX e XX - Degas, Renoir, Monet, Picasso, Manet, Rodin (e uma sala Klimt que, para muita pena minha, está em digressão pela Áustria).
É sempre emocionante ver um quadro que nos toca ali perto, ao alcance da mão.
É sempre emocionante ver um quadro que nos toca ali perto, ao alcance da mão.
E dá-me sempre vontade de o ver ao longe, três passos para trás - a imagem definida, conhecida, familiar - e depois mesmo pertinho da tela, a respirar o mesmo ar - a imagem ampliada que perde contexto e sentido, mas ganha os cambiantes da cor, os detalhes das pinceladas, as irregularidades da fibra e da textura.
Estes, trouxe comigo para casa. Para levar.
"Les coquelicots à Argenteuil", Claude Monet(1873)
"La meridiénne", Vincent Van Gogh (1890)
"Le bassin aux nymphéas, harmonie rose", Claude Monet (1900)
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